Alma Minha

Escritos e "guardados" que refletem um tempo, uma época, uma alma.

Minha foto
Nome:
Local: São Paulo, São Paulo, Brazil

16 junho 2008

Overdose de burrice mata?

Desabafo escrito em 11 de junho de 2008, final de tarde

Há dias em que, definitivamente, a gente deve ficar na cama. Em silêncio. No escuro. Sem enxaqueca! Hoje foi um desses dias. E agora, ao final da tarde (espero que seja mesmo o final!) me questiono: overdose de burrice mata? Porque se for esse o caso, socorro! Chamem o resgate! Estou à beira da morte! Senhores! Burrice deveria ser banida do universo. Ou, no máximo, ministrada em doses homeopáticas, uma vez ao dia, uma vez por semana. Mas um balde, num único dia... É overdose!

OK, OK. Resolvi contar tudo isso para vocês para tentar mitigar minha dor, tentar, como no processo da retirada de veneno de cobra, eliminar essa dose excessiva de burrice da minha corrente energética.

Tudo começou ao folhear a Revista da Aclimação. Abre parênteses: bairro lindo, valorizado, com um parque maravilhoso, o lugar que escolhi para viver com qualidade. Fecha parênteses. A revista – papel de boa qualidade, impressão bem cuidada – é semelhante à maioria das revistas de bairro. Muitos anúncios (bom para quem mora no lugar saber da padaria, do cabeleireiro, do mecânico, do borracheiro, dos restaurantes) e reportagens vinculadas aos anúncios. Eu disse reportagens? Mil perdões! Quis dizer textos... Ops... também não é bem isso... Hummm... Frases desconexas, soltas, sem amarração, repletas de adjetivos. Acho que agora sim. É isso? Não. Consegue ser pior: um festival de erros de português. Hummm... Resumindo: um caso de homicídio. Do idioma! Acionem os CSI.

Os ponteiros do relógio não se importam. Caminham. A caixa de entrada vai sendo recheada, como todos os dias, por releases. Importantes alguns, irrelevantes muitos. Entre eles – invariavelmente – candidatos ao “release do ano”. A pasta (ainda bem!) está com poucos concorrentes.

Porém hoje... Ganhou vários acréscimos. Como o que trouxe um material como inédito, novidade, lançamento, apresentado em Casa Cor. De 2006. E com o serviço: data, horários, preço, endereço! De 2006! Meus sais!

Como o que recebi de uma colega de trabalho – sim, de uma moça, que trabalha na editora e não, não é jornalista – perguntando: Olga, lembra aquela clientinha que eu pedi que vc desse uma força?? Bj. Sim, o e-mail termina aqui... E????? Help!!! Hello!!!!!

Depois de vários outros percalços pelos e-mails da vida, pausa para um café. Na passagem, a Revista de Domingo do JB, edição de 25 de maio de 2008. OK. É velha? É velha. A situação me lembrou sala de espera de consultório. Impossível ficar sem folhear alguma coisa.... Folheei. Primeiro susto: “o homem do baú”. Não, não é o empresário-animador de TV que sacode suas colegas de trabalho. É – apenas – o vice-presidente da griffe Louis Vuitton, um dos mega símbolos do luxo. Ui! Podia ter parado por aí. Mas não. Insisti. Continuei folheando. Pra quê? Para me deparar com o título “caxumba look”. A imagem: modelo linda e um laço vermelho amarrado no rosto (como se fazia lá nos antigamentes, quando alguém estava com caxumba!). Parei? Não. Perdi essa oportunidade. Na página seguinte, na seção da mesma colunista, “o anjo azul”, ensaio fotográfico com Gisela Amaral. Parabéns a essa senhora pelo trabalho que ela desenvolve. Acredito que o trabalho solidário deva ser feito discreta ou anonimamente. Aliás, trabalho solidário não é mote para transformar uma senhora bonita em sua juventude e hoje redefinida graças aos avanços médico-tecnológicos, em modelo fotográfico. Para tentar entender quem seria esse “anjo azul” (pelo que me lembre dos tempos da faculdade é o título de um filme com Marlene Dietrich, datado de 1930 – ops, será uma referência à idade da citada senhora solidária?) li o texto. Senhor! Se arrependimento matasse!

Quero fechar meu computador! Não quero receber mais nada hoje! Chega! Ops, tocou o sininho; há uma nova mensagem. A esperança é a última que morre. Voltei. Deveria ter fechado meu computador. Sobraria alguma coisa para amanhã. O assunto do e-mail fatídico: “Sugestão de Pauta: Material de Construção cresce 8,5% de janeiro a maio”. E se eu tiver que trocar um azulejo? Como é que essa peça, um material de construção que cresceu 8,5%, vai caber no lugar do meu azulejo antigo? E os tijolos? No corpo do e-mail, o material cresceu. Cheguei ao final questionando: era um release de fermento?

Chega! Chega! Percebo, enfim, que overdose de burrice não mata. MESMO! Sobrevivi ao dia de hoje. E descubro, afinal, que há muitas pessoas – que se dizem profissionais, têm até MTB, pasmem! – cultivando em suas máquinas hectares das mais variadas espécies de burrice. Se overdose de burrice matasse, os resgates teriam excesso de trabalho.

Bom dia a todos!




Depois de longo e tenebroso inverno.....

Pois é.... Deixei tudo beeeeeeeeem estacionado. Postei algumas imagens (e tenho várias outras tantas para postar....) e em termos de texto.... Ficou tudico paradico.

Mas estou voltando!!!!!

E só para deixar tudo bem atualizado, seguem duas imagens, lindas, uma das minhas férias em Lisboa, maravilhosas, e outra mais recente, de minha viagem a Milão. É claro, super bem acompanhada com Siomara, minha editora, meu braço direito, minha advogada do diabo.

Ah, pode ser mais uma???? De agorinha, com minha equipe deliciosa em almoço no Terraço Itália. Pode, né???? Então, aqui está.

Beijo e até já-já!!!!